A função deste blog é divulgar os trabalhos do Pibid/UEMS - subprojeto interdisciplinar, da unidade universitária de Amambai/MS, para contribuir com trabalhos, metodologias, planos de aula e experiências sobre história e cultura afro-brasileira e indígena, de modo a proporcionar instrumentos de trabalho para os professores da educação básica.
terça-feira, 8 de dezembro de 2015
Avaliação referente aos trabalhos do projeto PIBID na escola estadual Vespasiano Martins, Prof. Carlos Monteiro
Avaliação referente aos trabalhos do projeto PIBID na escola estadual Vespasiano Martins
Considerações gerais
Tomei conhecimento deste programa quando já havia concluído minha graduação mesmo assim passei a ver com entusiasmo o mesmo, meus tempos graduação mostraram que a licenciatura proporcionava um aprendizado aceitável nas questões teóricas, porém deixava bastante a desejar quando o objetivo era aproximar o aluno de licenciatura da rotina docente.
Não considero que o período de estágio – pelo menos no modelo que participei- permita aos licenciandos uma real noção de como é o exercício diário da docência.
Os cursos de formação de professores sem um programa com as características do PIBID não os preparava para lidar com questões que fazem parte do cotidiano de qualquer professor, por exemplo; preencher diários, escolher como trabalhar os conteúdos previstos no referencial curricular – Qual a melhor forma de trabalhar a história do Japão antigo para os alunos do 1º ano do ensino médio?- definir estratégias a ser usadas na convivência com salas cheias de crianças ou adolescentes.
São questões que licenciados da turma em que me formei, e possivelmente de muitas outras, tiveram uma formação teórica mas não prática, por acreditar que o PIBID possa atacar tal carência deposito muita confiança no projeto.
Considerações especificas
Pontos positivos:
• Trabalhos com foco a atender os objetivos estabelecidos nas leis 10639/2003 e 11645/2008, fato que se torna ainda mais relevante quando destacamos que a cidade conta com cerca de 37 mil habitantes dos aproximadamente 12 mil são indígenas.
• Reuniões de acompanhamento dos trabalhos realizadas em média a cada 15 dias.
• Orientações por parte do professor coordenador.
Pontos negativos:
• Planejamento de aulas: Faltou tempo para expandir debate referente às mídias trabalhadas
• Linguagem acadêmica dos alunos PIBIDIANOS: A percepção é que os alunos dos 9º anos não compreenderam exatamente como o filme ou musica trabalhado(a) se relacionavam com o conteúdo discutido.
Sugestões
• Aproximar mais a Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul e a escola.
• Visitar as aldeias.
• Visitar uma comunidade quilombola
• Participação dos alunos PIBIDIANOS em outras atividades da rotina do professor da educação básica além das voltadas para o conteúdo de história afro-brasileira e indígena.
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