terça-feira, 8 de dezembro de 2015

PIBID FAZENDO HISTÓRIA NA ESCOLA INDÍGENA: AÇÕES DO SUBPROJETO INTERDISCIPLINAR DA UEMS DE AMAMBAI

PIBID FAZENDO HISTÓRIA NA ESCOLA INDÍGENA: AÇÕES DO SUBPROJETO INTERDISCIPLINAR DA UEMS DE AMAMBAI 1Bolsista PIBID, subprojeto Interdisciplinar/ UEMS/Amambai, algaciramarilia@hotmail.com 2Bolsista PIBID, subprojeto Interdisciplinar/ UEMS/Amambai, martacientizta@gmail.com 3Coordenadora de Área do subprojeto Interdisciplinar/UEMS/Amambai, celia.silvestre@gmail.com INTRODUÇÃO O Projeto PIBID Interdisciplinar é desenvolvido através da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul/UEMS, Unidade de Amambai, em duas escolas indígenas da Aldeia Guapo’y (Amambai, MS): a Escola Municipal Mbo’eroy Guarani Kaiowá e a Escola Estadual Mbo’eroy Guarani e Kaiowá. Participam do projeto doze estudantes Guarani e Kaiowá dos cursos de Ciências Sociais e História. O Projeto envolve também duas escolas urbanas. No ano de 2015 no primeiro semestre reunimos os dados dos trabalhos realizados em sala de aula pelos acadêmicos bolsistas; Algacir Amarília e Ronaldo Gomes, sobre a orientação da professora Célia Maria F. Silvestre, e supervisão do professor de história Nelson Lang. O trabalho foi desenvolvido na Escola Municipal Mbo´eroy Guarani Kaiowa na aldeia Amambai (Guapo´y) Amambai-MS, juntamente com alunos de ensino fundamental 9° ano e com o professor de história Nelson Lang. Esta foi uma proposta que surgiu nas reuniões dos pibidianos de 2015, esse e o trabalho realizado pelos acadêmicos Algacir Amarília e Ronaldo Gomes na sala de aula. Essas atividades aconteceram nas aulas de História sendo os acadêmicos do curso de Ciências Sociais, tornando efetiva a proposta de um PIBID interdisciplinar, pois propõe trabalhar temas: História da Educação Indígena, Mapa da aldeia (do Tekoha), Exposição de Plantas Medicinais e Exposição de fotos nas escolas urbanas e na aldeia, o que proporcionou um olhar sociológico aos acadêmicos sobre a construção social que envolve estudantes e a sociedade da aldeia Amambai (Guapo´y), através da escola. No olhar dos acadêmicos que organizaram e construíram seus planos de aula era importante ser um trabalho diferenciado, dinâmico e etnográfico. Designando os alunos a realizarem uma pesquisa e entrevista aos mais velhos, aos seus pais, aos rezadores (nhanderu) e professores, como era a educação antigamente, como fundou a escola na aldeia, quais plantas medicinais (tradicionais) que ainda podemos achar, e o que não podemos mais encontrar é também organizamos exposição de fotografia nas escolas urbanas no evento e próprio nas escola da aldeia. HISTORIA DA EDUCAÇÃO INDIGENA E HISTORIA DA ESCOLA E no inicio de 2015 começamos trabalhar sobre as historia da educação indígena e historia da escola. Muitos alunos que estão na escola não sabem como era seus antepassados, as disciplinas não diz muita coisa sobre as suas culturas tradicionais. O objetivo é os alunos pesquisarem aos seus pais, aos mais velhos, aos rezadores, professores e professores não indígenas, o que e educação? De onde vem à educação? Pesquisar, como fundou a escola, que ano fundou quem era os professores naquela época, quem era liderança e como era a aula naquele período e comparar na atualidade. Convidamos dois professores daquela época que dava aula no ano de 1986, professora Audimila e professor Joao, para fazermos uma roda de debate. Elas contam historia como foram suas trajetória, como começou a escola e como foi na escola e, depois de ouvir a historia compartilhamos com nossos alunos para dar o inicio ao trabalho. Foram produzidos os desenhos, cartazes e produções de texto sobre as pesquisas, baseando-se no conhecimento e da pesquisa que eles adquiriram, foram usadas quatro aulas ou mais para contextualizar tudo. Alguns trabalhos foram subdivididos pelos temas: “Trabalho Manual”, “Trabalho Mecanizado”, “Rezadores”, e este tema tinha que ser representado em forma de desenho. Antigamente para construí uma roça não precisava das maquinas, os trabalhos sempre foram manual, a família se une para limpar sua roça sempre estão unidos como sempre. Os homens (kuimba’e) ajudam seus pais a plantar, capinar, limpar suas roças ate depois substituir seus pais. E as mulheres também ajudam o seu marido a plantar, mas ajudam especificamente nas comidas, elas que fazem comida, ficam mais na casa lavando roupas preparando almoço para o marido levar na roça. No momento em que foi sendo desenvolvido o trabalho, possibilitou aos estudantes do 9° ano fortalecer seus talentos com desenhos e pinturas, valorizando a forma de ser dos Guarani/ Kaiowa, sendo relevante trazer a cultura e as formas tradicionais para dentro da sala de aula, podendo mostrar para os alunos que eles podem relacionar o seu cotidiano, com seus talentos, e suas histórias com as temática trabalhadas em sala de aula. Eles sempre acumulam conhecimento, sabedoria e compartilham a sabedoria com outros. Podemos constatar com os resultados das pesquisas e entrevistas que; “na cultura indígena, a educação primeiramente vem da família (Educação Familiar)”; eles acharam vários contextos importantes sobre a convivência da família, os rezadores, seus pais contam a historia para eles. Exemplo: “que as mulheres aprendem a educação com suas mães e os homens com seus pais”. Como citei em cima. É muito importante os alunos procurarem compreender, entender o passado e fazer a comparação na atualidade, o que eles aprenderam e ouviram dos mais sábios são pura realidade e, vê a comunidade em transformação, a convivência da sociedade indígena, a luta pela terra, a desigualdade social, a discriminação racial são permanentes. Essas são temáticas que não são abordadas na escola no dia a dia, mas são temas importantes nas Ciências Sociais e História. Trabalhar com esses assuntos promove uma rede de conhecimento que junta universidade, estudantes indígenas, escola, e quem não está na escola: como os pais, os mais velhos, os rezadores. Também pesquisaram sobre a escola: que ano fundou quem era os professores, como era o comportamento dos alunos, quais eram as disciplinas e quais as dificuldades encontradas naquele período. Na época não tinha posto de saúde, caixa d´agua, celulares e internet na escola, o trabalho rural não era mecanizado, não tinham muitos alunos na sala de aula e era obrigatório falar e aprender língua portuguesa, que não é a língua tradicional dos Guarani/Kaiowa. O objetivo dos acadêmicos na sala de aula era conseguir envolver a atenção dos alunos adolescentes, que trazem seus conflitos pessoais com a cultura, com a religião, com relação de trabalho, da língua materna, tendo que superar a condição de racismo através de uma postura de resistência. Para a realização deste outro lado da pesquisa, foi necessário que os acadêmicos fizessem uma analise com auxilio de bibliografias para compreenderem a importância de enfatizar aos estudantes de que não estava assim tudo pronto como esta hoje, que para chegar onde e como está á educação indígena, foi enfrentado por muitas situações. No momento em que percebemos servidores, professores, coordenadores e diretores indígenas no corpo administrativo das escolas, pensamos que poderia passar despercebida para esta nova geração de alunos o papel de resistência, de luta que a história da educação indígena construiu até a atualidade. E que isto torna se um meio de provocá-los de forma que se comprometam para que esse processo de construção não pare, mas que eles também são responsáveis para que a escola cresça ainda mais. A PRESENÇA DO PIBIDIANO NA ESCOLA URBANA No mesmo ano de 2015, em Abril em uma semana de comemorativo do dia índio, na escola urbana, Escola Estadual Vespasiano Martins, juntamente com Pibidiano não indígena, que desenvolve seus trabalhos na escola urbana, tudo que registramos durante o processo de trabalho na sala de aula e pesquisa etnográfica, imprimimos fotos, imagens para levarmos fazer uma exposição de fotos, levamos bebidas tradicionais (chicha) e pinturas corporais nesta escola. Os alunos das cidades aproveitaram e gostaram muitos das presenças dos Pibidiano, curtiram bastante, a pintura corporal, experimentou a bebida tradicional chicha, e o nossos colegas Juliano Lopes também e bolsista do PIBID fez um cântico em guarani. Digamos que foi um sucesso o trabalhos dos PIBIDIANO Interdisciplinar. Para finalizar o nossos encontros, vários alunos e professores da escola dançamos Guachire que a dança tradicional do Guarani e Kaiowa. EXPOSIÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS E FOTOS NA ESCOLA GUARANI E KAIOWA Na exposição de plantas medicinais, mais uma vez usamos a técnica de pesquisa, os alunos pesquisaram sobre as plantas, quais são encontrados ainda, quais remédios tradicionais são difíceis de encontrar, para que serve, como sãos preparados, e os alunos trazer a suas plantas para exposição. A exposição de plantas medicinais e fotos foram expostas no final do evento da semana acadêmica de Ciências Sociais, I ENCONTRO DE PROFESSORES DE SOCIOLOGIA NO ENSINO BASICO DE MS, IV ENCONTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DE MS, VIII SEMANA ACADÊMICA DE CIÊNCIAS SOCIAIS, estiveram presente vários professores e acadêmicos de outras instituições, e prestigiaram a nossa exposição de plantas medicinais. Durante a semana acadêmica, teve uma feira de ciências sociais, mais uma vez o trabalho do PIBID foi apresentado com maior sucesso na no auditório local. No final do evento da semana acadêmica de ciências sociais, finalizamos o evento com exposição de plantas medicinais na Escola Municipal Mbo’ eroy Guarani e Kaiowa na aldeia Guapo´y Amambaí-MS. Vários professores alunos prestigiaram nossa presença, se divertindo na exposição de fotos e plantas, os alunos levaram seus remédios e tinha que explicar como preparar e como tomar. Foram convidados enfermeiros da aldeia para dar suas palestras sobre como se prevenir contra doenças sexualmente transmissíveis. Fazer com que o aluno não desista da sala de aula, que se sintam motivados, tanto acadêmicos quanto estudantes da escola, ao poder ter contato com sua história tradicional e poder relacionar com o contexto social atual, é isto que dá satisfação e torna relevante o trabalho do PIBID Interdisciplinar.

Avaliação referente aos trabalhos do projeto PIBID na escola estadual Vespasiano Martins, Prof. Carlos Monteiro

Avaliação referente aos trabalhos do projeto PIBID na escola estadual Vespasiano Martins Considerações gerais Tomei conhecimento deste programa quando já havia concluído minha graduação mesmo assim passei a ver com entusiasmo o mesmo, meus tempos graduação mostraram que a licenciatura proporcionava um aprendizado aceitável nas questões teóricas, porém deixava bastante a desejar quando o objetivo era aproximar o aluno de licenciatura da rotina docente. Não considero que o período de estágio – pelo menos no modelo que participei- permita aos licenciandos uma real noção de como é o exercício diário da docência. Os cursos de formação de professores sem um programa com as características do PIBID não os preparava para lidar com questões que fazem parte do cotidiano de qualquer professor, por exemplo; preencher diários, escolher como trabalhar os conteúdos previstos no referencial curricular – Qual a melhor forma de trabalhar a história do Japão antigo para os alunos do 1º ano do ensino médio?- definir estratégias a ser usadas na convivência com salas cheias de crianças ou adolescentes. São questões que licenciados da turma em que me formei, e possivelmente de muitas outras, tiveram uma formação teórica mas não prática, por acreditar que o PIBID possa atacar tal carência deposito muita confiança no projeto. Considerações especificas Pontos positivos: • Trabalhos com foco a atender os objetivos estabelecidos nas leis 10639/2003 e 11645/2008, fato que se torna ainda mais relevante quando destacamos que a cidade conta com cerca de 37 mil habitantes dos aproximadamente 12 mil são indígenas. • Reuniões de acompanhamento dos trabalhos realizadas em média a cada 15 dias. • Orientações por parte do professor coordenador. Pontos negativos: • Planejamento de aulas: Faltou tempo para expandir debate referente às mídias trabalhadas • Linguagem acadêmica dos alunos PIBIDIANOS: A percepção é que os alunos dos 9º anos não compreenderam exatamente como o filme ou musica trabalhado(a) se relacionavam com o conteúdo discutido. Sugestões • Aproximar mais a Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul e a escola. • Visitar as aldeias. • Visitar uma comunidade quilombola • Participação dos alunos PIBIDIANOS em outras atividades da rotina do professor da educação básica além das voltadas para o conteúdo de história afro-brasileira e indígena.

Relatório do PIBID 2º semestre 2015, Prof. Nelson Leng

Relatório do PIBID 2º semestre 2015 Tema: Ervas medicinais tradicionais cultivadas na reserva e utilizadas para combater várias doenças. Os alunos dos 9ºs anos decidiram trabalhar juntamente com os pibidianos o tema ervas medicinais. Justificativa. A sugestão do tema partiu dos alunos pois ainda muitas pessoas cultivam ervas medicinais e também procuram conservar a natureza onde as mesmas se encontram. Elas são usadas pelas pessoas mais velhas. O que incentivou os adolescentes a investir nas pesquisas e procurar as mesmas para que pudessem fazer a pesquisa e utilizar as mesmas para a cura de várias enfermidades. Objetivo geral. Proporcionar aos alunos a oportunidade de pesquisar e conhecer as plantas medicinais da reserva e descobrir a utilidade das mesmas. Objetivos específicos. • Conhecer as plantas medicinais, utilizadas para curar doenças pelas pessoas mais antigas da reserva. • Ver a utilidade das plantas medicinais existentes na reserva. • Entender a necessidade de preservar o meio ambiente onde as mesmas se encontram. • Mapear os lugares dentro da reserva onde as mesmas se podem ser encontradas. • Mostrar as crianças e aos mais jovens o valor e a utilidades das ervas medicinais. • A importância da pesquisa com as pessoas mais antigas da reserva. • Apresentar a pesquisa e as plantas para a comunidade escolar e para os demais da comunidade escolar. • Elaborar um relatório sobre o trabalho pesquisado como avaliação do professor de história. • A partir da pesquisa descobrir o histórico da utilidade das ervas medicinais pelas comunidades tradicionais. Desenvolvimento do projeto. Definido o tema começou o trabalho da organização dos grupos de cada turma dos três 9ºs anos para realizarem o trabalho de pesquisa. As turmas se dividiram em grupos de 5 a 6 alunos por grupo por afinidade dos mesmos a fim de facilitar a pesquisa. Organizados os grupos, os mesmos partiram para as pesquisas. Os trabalhos de pesquisa foram realizados no período vespertino uma vez que os alunos frequentam as aulas no período matutino. Uma vez por semana os alunos se reuniam com os alunos do Pibid juntamente com o professor supervisor, para avaliarem as pesquisas. Cada grupo de alunos trazia sua pesquisa e as mesmas eram discutidas no grupo grande onde apareciam as sugestões para avançarem nos seus trabalhos. Da mesma forma os pibidianos se reuniam todas as sextas feiras à tarde com a coordenador prof. Célia e o professor supervisor onde eram discutidos os trabalhos para ver o que era preciso avançar e melhorar nas pesquisas. Depois de 1 mês e meio de trabalhos chegou a hora de fazer uma síntese dos trabalhos e a organizar a apresentação dos resultados da pesquisa. Todos se envolveram e a sugestão foi que se envolvesse a comunidade escolar como um todo. Consultado o diretor da escola achou ótimo e juntamente com a coordenação da escola deu liberdade aos alunos dos 9ºs anos e os pibidianos com a profª coordenadora Célia do Pibid e o supervisor profº Nelson definiram a data do dia 02 de outubro para a exposição dos trabalhos. No dia 02 de outubro foram apresentados os trabalhos com a exposição das ervas medicinais onde os alunos que fizeram a pesquisa também explicaram a utilidade das mesmas. No dia da apresentação dos trabalhos também houve uma palestra sobre a transmissão de doenças venéreas. Uma vez que existem muitos casos na reserva. A principal ênfase do palestrante Milton, agente de saúde da comunidade indígena por muitos anos foi na prevenção das mesmas. A partir do segunda quinzena de outubro foram trabalhados vários textos a partir da tese de Doutorado em antropologia Social de Levi marques Pereira, Imagens Kaiowá do sistema social e seu entorno. As aulas foram preparadas e dirigidas pelos alunos do Pibid. A fim de adquirirem prática em sala de aula. Os textos escolhidos foram escolhidos a partir do capítulo 4, porque os mesmos vem de encontro a realidade da comunidade indígena. Os alunos participaram ativamente das discussões das aulas. Questionando as mudanças provocadas pela própria comunidade assim como as interferências externas à comunidade.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Relatório de supervisor, prof. José Geraldo

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL ESCOLA FELIPE DE BRUM SUPERVISOR: JOSÉ GERALDO DA SILVA OBSERVAÇÕES REALIZADAS NO II SEMESTRE/2015 Anexo: imagens de telas Durante o II semestre de 2015, foram realizados na Escola Estadual Cel Felipe de Brum, pelos acadêmicos bolsista do PIBID diversas atividades nas turmas do 7º, 8º e 9º ano, período vespertino. O Projeto Interdisciplinar teve como foco principal a cultura africana e afro-brasileira, e tiveram a atuação dos seguintes bolsistas: Adriana, Lilian, Marcelina, Michele e Selma. Durante o período de trabalho, foram apresentados aos discentes diversos vídeos relacionados a questão da escravidão e da cultura afro. Entre eles podemos citar trechos do filme “Amistad”, apresentação de músicas como “Negro Drama” e outras relacionadas a cultura afro. A metodologia de apresentação e desenvolvimento do trabalho consistia em uma fala inicial, e em seguida os alunos assistiam vídeos ou ouviam músicas, e depois eram feitas redações, e nessas produções textuais, era argumentado as observações do aluno a respeito do tema apresentado. Os alunos ainda realizaram pinturas em telas, trabalhos em cartolinas onde alguns desenhos foram sugeridos, e outros ficou por conta da criatividade de cada um, sempre abordando temas africanos e afro-brasileiro, houve também a contribuição da Professora de Artes Betiane, sugerindo a melhor maneira de realização do trabalho. Creio que o Projeto foi produtivo para a Escola, pois houve uma maior comunicação entre os professores de Língua Portuguesa, Artes, História e Educação Física, principalmente no mês de novembro, ao se aproximar o dia da consciência negra. Durante o período fizemos vários debates, e eles contribuíram para aumentar a conscientização e o respeito às diferenças culturais e raciais no âmbito escolar, e creio que se estendeu ao ambiente fora da escola, pois vários exemplos foram citados. O mundo atual vem passando por várias transformações sociais, religiosas que em alguns momentos são agressivas e que tem tomado uma dimensão de nível internacional, e os acontecimentos mundiais tem trazido para o ambiente escolar novos desafios, na relação ensino/aprendizagem, por outro lado a sociedade tem colocado em evidência a qualidade do ensino e a necessidade de estar apto para viver bem no mundo globalizado. As manchetes de jornais têm cativado a atenção do educando, e o conhecimento adquirido nos meios de comunicação acabam chegando a sala de aula, e isto tem contribuído para a formação crítica dos educandos. A escola tem sido o local por muitos escolhidos para referendar esse conhecimento, e a disciplina de História tem servido de palco de discussão, cabendo a nós educadores direcioná-los ao conhecimento científico para ter capacidade suficiente, para fazer críticas construtivas na sociedade, e que isso possa ser levado nas diversas situações em que esse conhecimento for cobrado. A economia capitalista é dinâmica, e por isto exige de todos os profissionais da educação aprimoramento e competitividade para permanecer no cenário do mundo globalizado, nesse cenário a minha pequena participação no PIBID até o momento, me trouxe muito enriquecimento social e intelectual. Em alguns momentos ouvimos a visão e a comparação de alguns alunos do antes, e do depois do trabalho realizado, ainda destaco o carinho dos alunos com as bolsistas e a curiosidade da parceria e inovação que este trabalho trouxe para dentro da sala de aula. Com uma abordagem diferente as aulas ficaram mais dinâmicas e assim a possibilidade de construção de novos paradigmas é motivada, e esta motivação chegou até a alguns alunos., Dispor de alguns recursos a mais, é muito importante, o PIBID nos tem sido uma alavanca que nos tira daquela visão míope, questionadora, e nos proporciona uma visão mais clara, ora pela orientação, ou em alguns momentos pelos recursos que apesar de pequenos têm dado mais dinamização nas aulas. A matéria prima a ser transformada é o jovem, e isto ocorre a partir de uma relação interpessoal muito próxima, nesse situação todo o cuidado é pouco, para que aquele grupo a nós confiado, sejamos capazes de leva-los a uma direção segura, e que o cotidiano do trabalho não se torne algo indesejado. No aspecto social a valorização da identidade e da cultura de cada um tem sido reconstruída nos trabalhos em grupos realizados durante o ano letivo. A partir da orientação do coordenador do projeto PIBID, as aulas têm ganhado um novo visual, e vejo resultados significativos na mudança de comportamento no ambiente escolar. O compartilhamento de experiências vividas e ouvidas em outros ambientes, e trabalhadas em sala, têm feito os alunos repensarem valores trazidos de seus lares. O trabalho realizado em sala pelos alunos do PIBID, como música abordando questões sociais, como as dificuldade enfrentadas por um jovem pobre, negro e que é discriminado por esta condição social, tem feito os alunos refletir suas visões de mundo, e aprenderem a valorizar os colegas como eles são. Os vídeos apresentados também foram fontes de inspiração e reflexão da capacidade, às vezes, cruel do homem com outro homem, isto foi observado no trabalho, e relatório de filmes relacionados com o tema escravidão, e dentro do tema a contribuição do negro na formação da cultura afro-brasileira. Os alunos perceberam a importância do respeito, partindo da contribuição que cada negro ou descendente prestou ao Brasil, na condição de cativo, sem perspectiva de crescimento, e visto como inferior naquele momento pelo descendente de europeu, apesar de todo sofrimento enfrentado esse negro reagiu e buscou o seu espaço na sociedade brasileira, e hoje os desafios se comparados com o passado são bem menores, e a contribuição e o reconhecimento de todos se faz necessária para termos um país mais rico e livre de preconceitos religiosos, ou de “raças”. Nesse aspecto acreditamos que o Brasil tem sido um modelo para o mundo, e este jovem de hoje precisa estar preparado para o futuro.

ATIVIDADES PARCIAIS PIBID ESCOLA ESTADUAL CORONEL FELIPE DE BRUM

ATIVIDADES PARCIAIS PIBID ESCOLA ESTADUAL CORONEL FELIPE DE BRUM 1Lilian Mari Sousa Silva 2Selma Cristina Lopes Pache O Trabalho apresentado na Escola Estadual Coronel Felipe de Brum, teve como principais atividades realizadas por nós estagiários o filme Amistad, que retrata a História de um navio negreiro vindo da África e que atraca no porto de Cuba, e as músicas Negro drama do grupo de Rap Racionais Mc’s, que conta a história de um negro que vence na vida, se diferenciando assim dos demais, e a música Faroeste Caboclo do grupo de Rock Legião Urbana que conta a História de São João de Santo Cristo que vivia na ‘’farra da vida’’. Este trabalho foi desenvolvido nas turmas do 8C e 9B no período vespertino, as atividades foram executadas da seguinte maneira, no primeiro instante foram realizados o trabalho de observação da sala e do local, para que pudéssemos executar com êxito as atividades. Logo após começamos as apresentações dos filmes e das músicas a partir das relações que nos foram passadas, explicando o contexto histórico ao qual esta inserido, explicando a importância do estudo da Cultura da Africa. A relação das mídias apresentadas foram: a música Negro Drama, Faroeste Caboclo, e o filme Amistad. Sendo que decorrente de alguns empecilhos não foi possível concluir a apresentação dos trabalhos. Houve também a pintura de telas, realizadas pelas turmas com relação a cultura africana, um trabalho de grande êxito onde houve a participação de todas as salas em questão. Com o fim das apresentações das músicas e do filme, foram pedidos aos alunos que fizessem uma redação retratando o que haviam entendido com tudo que foi explicado ao longo dos trabalhos, a redação deveria conter o entendimento do trabalho em questão. Ao analisarmos as redações pudemos constatar que conseguimos atingir a meta do nosso trabalho, mesmo com poucas atividades os alunos se dedicaram nestas que conseguimos aplicar, realizando redações de grande êxito e de um claro entendimento na maioria das vezes conseguiram entender o que foi proposto com as atividades realizadas.

RELATÓRIO, ATIVIDADES REALIZADAS PELO PIBID NA ESCOLA ESTADUAL CORONEL FELIPE DE BRUM

RELATÓRIO, ATIVIDADES REALIZADAS PELO PIBID NA ESCOLA ESTADUAL CORONEL FELIPE DE BRUM 1Marcelina Fischer Camargo 2Michelle Christina Castilho Ribeiro da Silva 3Lilian Mari Sousa Silva 4Selma Cristina Lopes Pache MÚSICA Este trabalho foi desenvolvido durante o ano de 2015, na Escola Estadual Coronel Felipe de Brum, sob a supervisão do professor José Geraldo da Silva titular da disciplina de História e sob a coordenação do professor Dr. Diogo da Silva Roiz, foram realizadas atividades durante o ano todo nas quais foram conduzidas pela pibidianas Marcelina Fischer Camargo, Michelle Christina Castilho Ribeiro da Silva, Selma Cristina Lopes Pache e Lilian Mari Souza Silva estas trabalharam com a turma do 7º , 8º e 9º canções e trechos de filmes com cerca de cinco a dez minutos, na qual seguiram um roteiro planejado juntamente com o professor e de acordo com o Subprojeto Interdisciplinar do Programas Institucional de Iniciação a Docência da Unidade Universitária de Amambai, UEMS. Foram trabalhados em sala músicas e cenas de filmes que retratam as questões de resistência ao preconceito e à segregação racial na qual demonstra a condição do negro na sociedade contemporânea e suas raízes históricas, respaldada pela proposta da inserção de ensino da cultura afro-brasileira no ensino médio e fundamental veio com a Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece a obrigatoriedade o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira, com objetivo de alcançar a tão almejada igualdade de direitos entre todas as etnias, pessoas de diferentes idades e cor, usando o importante instrumento, que é a educação, para que isso fosse trabalhado em sala foram selecionadas as seguintes obras: 1) Título: “Negro Drama” Banda: Racionais MC’s Álbum: Nada como um dia após o outro / Faixa nº 5 / Ano lançamento 2002 Gênero musical: Rap 2) Título: “Faroeste Cabloco” Banda: Legião Urbana Álbum: Que país é este / Faixa nº 7 / Ano lançamento 1987 Gênero musical: Rock in Roll 3) Título: “Palmares” Artista/ Banda: Natiruts Álbum: Povo brasileiro / Faixa nº 5 / Ano lançamento 1999 Gênero musical: Reggae 4) Título: “Quilombo” Direção: Carlos Diegues, 1984 5)Título: “Amistad” Direção: Steven Spilberg, 1997 Após as músicas serem trabalhadas, foi pedido que os alunos elaborassem redações acerca do tema, ao analisarmos estas redações pudemos constatar que conseguimos atingir a meta do nosso trabalho, mesmo com poucas atividades os alunos se dedicaram, desenvolvendo redações de grande êxito e de claro entendimento. O intuito do nosso trabalho foi mostrar aos alunos que o hip hop, destacando principalmente o rap como um movimento de resistência e contestação, que busca denunciar a violência tanto racial como outras cometidas contra os negros. TELAS Foi realizado ainda uma oficina para o dia da consciência negra, na qual os alunos com o auxílio das pibidianas confeccionaram telas pintadas a tinta óleo, acerca da temática da História da África, na elaboração das telas os alunos e bolsistas participaram ativamente, para que estas fossem expostas no dia 20 de novembro no período da manhã, durante a criação das obras houve debates a cerca da cultura africana focando principalmente na história de sua arte. A exposição realizada foi muito proveitosa, os alunos assim como as pibidianas sentiram-se realizados com o reconhecimento do trabalho o qual esta disponível no site da escola, e deste modo foi evidenciado a relevância que o Programas Institucional de Iniciação a Docência (PIBID) possui dentro da universidade e das escolas contempladas, pois através dele é que ocorre a aproximação dos futuros professores com a realidade da escola, e se torna possível a elaboração de atividades como estas que integram bolsistas, professores e alunos. QUESTIONÁRIO Contudo trabalhar História da África, na escola nos proporciona uma experiência fundamental enquanto educadores, pois conforme foram passados os filmes e canções tornou-se possível notarmos as mudanças dos alunos na receptividade da História da África iniciando assim uma ruptura com os preconceitos que a rondam. Para que isso fosse contatado foi aplicado um questionário, com três questões, para que pudéssemos realizar uma alto-avaliação do trabalho desenvolvido nas turmas em questão e deste modo pudéssemos observar também os pontos que devemos melhorar para 2016. Cabe também salientar que os questionários aplicados, buscou evidenciar as mudanças ocorridas na visão dos alunos a respeito da realidade enfrentada pelos negros, e romper deste modos com os preconceitos, raciais e religiosos entre outros.

Culturas africanas e afro-brasileiras

Acadêmicas: ADRIANY DOS SANTOS, CLENIR FLORES DE AVILA e CLAUDIA FARIAS. Área/Subárea: Subprojeto Interdisciplinar I. Tema/Conteúdo: Culturas africanas e afro-brasileiras II. Público-alvo: 9° ano A III. Objetivos: Possibilitar ao educando o contato e iniciação à análise crítica de diversos bens, buscando desenvolver a formação de opinião e o debate;  Propor aos alunos um olhar sobre a história e a cultura africana e afro-brasileira que procure questionar a situação dos afros descendentes no Brasil contemporâneo. Estimular o educando a refletir o momento histórico em que vive, de modo que se perceba como cidadão ativo, comprometido com uma participação crítica dentro e fora da escola;  Reconhecer o comportamento social humano em relação às Culturais africana e afro-brasileira; IV. Habilidades: A atividade proposta busca o aprimoramento das seguintes habilidades: Respeito às diferenças sociais, culturais, étnicas etc.; Interpretação de musicas e filmes ; V. Metodologia: Leitura e interpretação de letra de música; Apresentação e interpretação de filmes. VI. Recursos metodológicos: Quadro, giz, apagador, letra de música impressa que será distribuído a cada educando, data show, computador, pen-drive, caixa de som, celulares e fones de ouvidos dos alunos. VII. Desenvolvimento da aula: O objetivo geral é depreender como se dá a implementação do ensino de história da África e Afro-Brasileira em sala de aula nas condições garantidas pela lei 1.0639/03 e 1.1645/08. Apresentamos à classe um conjunto de atividades cuja finalidade é a de contribuir para a construção dessas representações culturais e proporcionar aos alunos condições para uma percepção das subjetividades inerentes ao tema. Para alcançarmos tais objetivos utilizamos letras de músicas e cenas de filmes que retratam as questões que queremos evidenciar. Dentre os gêneros musicais e produções cinematográficas existentes foram privilegiadas as que marcadamente identificam formas de resistência ao preconceito e à segregação racial ao retratem a condição do negro na sociedade contemporânea e suas raízes históricas, assim, escolhemos as seguintes obras: MUSICAS: 1 Título: “Negro Drama” Banda: Racionais MC’s Álbum: Nada como um dia após o outro / Faixa nº 5 / Ano lançamento 2002 Gênero musical: Rap Abordagem: explorar a discussão sobre a discriminação no Brasil para constatar a existência ou não de “racismo” e a construção da identidade cultural do negro no Brasil articulada nas composições do grupo de Rap Racionais Mc’s que relacionam fatos históricos com a situação atual do negro, como sendo resultado de um processo de exploração iniciado ainda no período colonial. 2 Título: “Faroeste Caboclo” Banda: Legião Urbana Álbum: Que país é este / Faixa nº 7 / Ano lançamento 1987 Gênero musical: Rock in Roll Abordagem: com esta extraordinária fonte de temas exploramos conceitos abstratos como discriminação racial e tipos de violência urbana decorrentes do inchaço dos meios urbanos como a ausência de oportunidades de inclusão social, a falta de infra-estrutura, a criação das favelas, o tráfico de entorpecentes, que alicia jovem em situação de risco social, (do qual está sujeita a população negra na sociedade contemporânea brasileira). todas essas demandas e muitas outras contadas através da sina de um marginal brasileiro, negro e rebelde, na versão de uma das maiores bandas do rock brasileiro. 3 Título: “Palmares” Artista/Banda: Natiruts Álbum: Povo brasileiro / Faixa nº 5 / Ano lançamento 1999 Gênero musical: Reggae Abordagem: oportunizar aos alunos uma visão crítica da situação social de exclusão sofrida pelo negro e explorar as contribuições da cultura africana na constituição de uma cultura afro-brasileira. FILMES / CENAS: 4 Título: “Amistad” Direção: Steven Spilberg, 1997 Abordagem da cena exibida: retratar a captura do negro na África pelos próprios companheiros, a negociação entre africanos e europeus na Costa Africana, as condições de transporte, a chegada na América e o comércio de africanos. Duração: 10 min. 5 Título: “Cafundó” Direção: Paulo Betti/Clóvis Bueno, 2005 Abordagem da cena exibida: refletir sobre as conseqüências da Lei Áurea na vida dos negros, dificuldade de inserção do negro, após a abolição da escravidão, na sociedade brasileira e o preconceito da elite com relação ao sincretismo religioso praticado pelos ex-escravos. Duração: 7 min. (23 – 30 min.) Duração: 23 min. 42 seg. 6 Título: “Quilombo” Direção: Carlos Diegues, 1984 Abordagem da cena exibida: retratar o funcionamento da sociedade açucareira, o que era um quilombo e a sua estrutura e ainda destacar a dureza da condição de vida do negro no cotidiano das atividades econômicas do período colonial e as formas de resistência contra a escravidão, para pôr em discussão a importância do surgimento de grandes líderes no quilombo dos Palmares, “Ganga Zumba” e “Zumbi”, para o estabelecimento da comunidade quilombola além de desmitificar a representação de “escravidão passiva” ainda influente na historiografia brasileira. Duração: 20 min. (0 – 20 min.) 7 Título: “Xica da Silva” Direção: Carlos Diegues, 1976 Abordagem da cena exibida: analisar a escravidão urbana com as suas peculiaridades, discutir o processo de alforria e as estratégias utilizadas pelas mulheres para alcançar sua liberdade e da prole. Duração: 5 min. (47-52 min) 8 Título: “Uma onda no ar” Direção: Helvécio Ratton, 2002 Abordagem da cena exibida: discutir a atuação do negro na sociedade brasileira, sem omitir a opressão sofrida por estes, o problema da discriminação racial camuflada na sociedade brasileira e mostrar como um movimento de contestação de iniciativa de jovens de uma favela, que tinha como objetivo levar informação, entretenimento e esclarecimento para a população, utilizaram desse veículo para denunciar as mazelas que acometem a população negra e buscar o resgate de sua auto-estima. Duração: 5 min. (19 – 26 min.) 9 Título: “Gaijin: caminhos da liberdade” Direção: TizukaYamasaki, 1980 Abordagem da cena exibida: mostrar como a escassez de mão de obra na agricultura, em conseqüência da abolição da escravidão (especialmente na cultura do café, altamente depende da mão-de-obra escrava), barões do café promovem uma imigração de trabalhadores de origem européia e de outras partes do país para reproduzem a lógica exploratória do sistema escravista, a discriminação e os abusos para com seus empregados, dentre eles negros, nordestinos, italianos e japoneses. Duração: 5 min. A metodologia aplicada em sala de aula consiste no seguinte procedimento: Primeiro, apresenta-se uma cena de filme ou letra da música para perceber que tipo de entendimento o panorama apresentado pelas obras infere aos alunos. Em seguida, retorna-se a apresentação da obra, desta vez, inserindo comentários sobre o contexto histórico dos personagens, a cultura e a sociedade do período trabalhado, como forma de subsidiar a representação feita pelos alunos. Após a segunda apresentação, propõem-se a elaboração de escritos aos alunos sobre o entendimento do tema trabalhado em sala de aula. VIII. Atividade avaliatória: A avaliação priorizará, sobretudo, a produção de texto pelo educando que será instigado a desenvolver reflexões sobre o conteúdo discutido em sala de aula, além de se posicionar de forma crítica a respeito das questões propostas e da realidade que o cerca. O objetivo é despertar a curiosidade para temas ligados às questões culturais africanas e afro-brasileiras, como também desenvolver a capacidade de análise de informações. A partir da exposição realizada, o aluno vai elaborar um texto dissertativo que enfoque, nas letras das músicas e cenas dos filmes procurando questionar a situação dos afros descendentes no Brasil contemporâneo. IX. Bibliografia: Rüsen, J. Teoria da história. Brasília: UnB, 2001-2007 (3vls.) ______. JörnRüsen e o ensino de história. Curitiba: UFPR, 2010. ______. Aprendizagem histórica: apontamentos e teorias. Curitiba: CRV, 2012. ______. Cultura faz sentido: orientações entre o ontem e o amanhã. Petrópolis: Vozes, 2014. Bourdieu, P. A distinção. RS: Zouk, 2009 ______. O senso prático. Petrópolis: Vozes, 2010. Lahire, B. O homem plural. Petrópolis: Vozes, 2006. ______. A cultura dos indivíduos. RS: Artmed, 2008. Chalot, B. Da relação com o saber às práticas educativas. SP: Cortez, 2012. ______. A mistificação da pedagogia. SP: Cortez, 2013. ______.  Da relação com o saber: elementos para uma teoria. RS: Artmed, 2004. ______. Da relação com o saber: formação dos professores e globalização. RS: Artmed, REDAÇÕES: O trabalho realizado na Escola Estadual Vespasiano Martins com a turma do 9 ano “A”, foi através das redações passadas aos alunos, com intuito dos alunos escreverem as redações após cada filme ou musica passada em sala de aula. Em uma sala que há na média de 30 alunos, cada aluno devia fazer uma redação a cada final de aula, sobre o que era proposto pelos bolsistas. Ao analisar as redações de cada aluno, sobre cada filme ou musica passada em sala de aula, podemos obsevar que aqueles alunos não estão inseridos na cultura afro brasileira,a falta de conhecimento da cultura do negro, mal sabem eles oque se tratam, qual a importância da cultura afro brasileira no curriculo escolar. Muitos dos alunos retrataram nos questionários passados a eles no final do ano, a falta de importância se essa matéria fosse encluida no curriculo escolar da escola. O problema está certamente na maneira como a escola lida com esse tipo de assunto, havendo a falta de conhecimento e informação sobre a cultura do negro, certamente causara grande rejeição por partes dos alunos da própria escola. A identidade do negro é visto por muitos daqueles alunos ligada diretamente a escravidão, ao escravo sofredor, a triste história que foi marcada com sangue daqueles negros, o homem branco sempre superior ao negro, enfim, a cultura afro brasileira, mais verdadeira identidade do negro vista de outra forma completamente diferente, já não tinham conhecimento, certamente os alunos só conheciam aquilo que os livros didáticos permitiam a eles a conhecer. O preconceito tambem era bastante visivel na sala de aula, e através das redações podemos obsevar que muitos dos alunos não se reconheciam como negro, ou então com caracteristicas africanas. Muitos dos alunos eram negros mais não se afirmavam negros, foi um fator muito interessante que chamou muito a nossas atençoes na sala do 9 Ano. Os alunos retratavam nas redações cenas que haviam marcados a eles, a vida dificil que os negros tinham no tempo da escravidão e tambem no tempo da abolição. A falta de oportunidade que o negro sofria no mercado de trabalho, nas escolas, o preconceito estampado na cara da sociedade, enfim o dia a dia do negro, que vem se arrastando até nos dias de hoje. Objetivo das redações O objetivo das redações proposto a sala do 9 ano A, era descobrir através de suas palavras o ponto de vista de cada aluno sobre a cultura afro brasilera no curriculo escolar, abordando a identidade e a cultura do negro,e qual era a importância que havia para aquela turma, e como a própria escola abordava esse assunto com os alunos. QUESTIONÁRIOS: Ao final do projeto, elaboramos um questionários com todo o conteudo que foi passadoao decorrer do ano, com intuito de avaliar o aprendizado e o conhecimento dos alunos durante o projeto Pibid. Foram elaboradas cincos perguntas para cada aluno responder. O questionário foi feito com cinco perguntas sendo elas: 1- Para você quais as contribuições das aulas do Pibid Interdisciplinar da história da africa trouxe para você. 2- Você concorda que há preconceito racial nos dias atuais? Justifique sua afirmação. 3- Em algum momento presenciou, sofreu ou ainda cometeu esse ato criminoso? Lembre se preconceito é crime. 4- Dos filmes apresentados qual deles mais chamou atenção e contribuiu para o seu aprendizado. De que forma?. 5- O que pensa da inserção da disciplina de história afro brasileira no curriculo escolar?. Dessa maneira podemos ajudar os alunos a recordar todo o conteudo que foi passado nas aulas, sendo assim cada aluno recordaria das aulas que mais despertaram suas atenções e lembrar também o quanto ainda é grande a falta de conhecimento sobre a cultra afro brasileira. Muitos alunos responderam com facilidade o questionário, respondendo oque lhe foi pedido e assim facilitando na avaliação dos bolsistas. Já alguns alunos não conseguiram responder o questionário, fugindo totalmente das perguntas, ou então usando o questionário para reclamar das aulas, e que não faria nenhuma importância a cultura afro brasileira em seu aprendizado. CONCLUSÃO: Com o projeto Pibid Interdisciplinar na escola Estadual Vespasiano Martins, podemos concluir que ainda há muito oque melhorar no curriculo escolar das escolas da nossa cidade, a falta de conhecimento que os alunos tem em relação a identidade do negro é muito grande, a rejeição em ser considerado negro tambem é outra questão a ser questionada. O livro didático é um dos principais fatores para essa falta de conhecimento e principalmente a falta de informação que os livros oferece aos alunos. Sem dúvidas o Pibid é umas das ferramentas principais para insercer a cultura afro brasileira nas escolas brasileiras. A escola permitindo o acesso dos bolsitas no interior da escola e o projeto nas salas de aula, certamente está dando passos importantes juntamente com a universidade.